Boku no Hero Academy
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Trama do Fórum
A história do fórum se passa após Midoriya e seus amigos se tornarem grandes heróis e viverem suas aventuras. Cerca de 20 anos à frente do anime. Izuku é diretor da U.A e passou o One For All adiante enquanto o restante dos personagens desempenha funções diferentes. O portador da habilidade não é conhecido. All Might e outras lendas de seu tempo já estão mortos ou aposentados. Tudo que ocorrer no anime/mangá não irá interferir no fórum, contudo, podem surgir novas classes e sistemas com base nas atualizações da obra.
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Como são feitos os palhaços? // P.U Livre // Will Kross

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Mensagem por Will Kross Ter Ago 06, 2019 11:46 am

Como são feitos os palhaços?  // P.U Livre // Will Kross 6fdc93081ead92d7c7da8fa6f7824246
Como são feitos os palhaços?


Nem tudo acontece da maneira como esperamos. É a lição que a vida marca em meus joelhos dia após dia. Minha boca já não tinha forças para se abrir mais e o sangue que antes marcava minha face agora repousa em minhas mãos, em um ato de protesto que só Deus pôde perceber. Nós merecemos os heróis que temos. Parei por alguns instantes para refletir além dos tapas que ainda doíam em minhas bochechas. Já não sabia se ainda estava sendo espancado ou se havia ocorrido há algumas horas. A pior parte era que já não sabia mais quem eu era. Por longos anos, prometi ao mundo proteger os que não eram protegidos. E agora estava sendo preso por aqueles que jurei ajudar. Fazia algumas semanas desde que estava sendo mantido naquele armazém. Periodicamente, dois grandalhões entravam e me maltratavam. Meu descanso se encerrava ao cicatrizar das feridas. Alimentação e água se resumia ao suficiente para não morrer, afastado dos meus amigos. Se é que um dia foram meus amigos. Já havia passado por várias etapas no durar do cativeiro. Uma delas foi o questionamento constante sobre meu resgate. Alguns dias depois eu notei a verdade massacrante. Ninguém iria me socorrer. Sorte antes seria se eu passasse a minha vida sendo torturado e não morto por capricho.  Agora, sorte minha seria se minha vida não durasse um segundo a mais. Minha espada sempre esteve a minha frente. A lâmina estava quebrada e seus pedaços espalhados ao meu redor. Vez ou outra eram utilizados para cortar meus braços ou costas. Era a maneira deles de dizerem que estavam cortando minhas asas com minhas próprias mãos. Passaram a trazer pessoas diferentes para me visitar. Estava vivendo uma nova manhã, pronto para ser castigado, quando entraram duas crianças. Uma delas parecia estar com medo. Tremia dos pés à cabeça enquanto balançava um chicote fino. Um velho conhecido. Conhecia cada um de seus espinhos tanto quanto lembrava do sorriso da minha mãe. Em pouco tempo percebi que eu tentava imitá-los. Sorrindo como minha parente e balançando-me na cadeira como um cipó. Nenhuma corda me segurava, nem nenhuma algema me prendia. Eles haviam me dominado pela alma, controle mental. Senti minha pele se abrir a cada investida e a felicidade tomar conta dos pequenos que me batiam. Era satisfatório me ver sofrer. Eu não pude julgá-los. Era a natureza do ser humano: Ser mal. A cada investida tentei liberar a energia de volta para eles, mas não conseguia fazer nada além de empurrá-los. Estava cansado. Antigamente conseguia abrir brechas para tentar uma fuga. Agora eu havia sido resumido a uma atração. William Krosser, o Palhaço.


[...]


Senti minhas feridas abrirem a cada flexão. O suor caia ao chão enquanto eu forçava minha musculatura para realizar meus treinamentos diários. O fio da espada estava alinhado a minha testa. De modo que se eu descesse demasiadamente ou não tivesse forças para subir, teria mais um corte em minha cabeça. Parei por alguns instantes e me sentei no centro do lugar. Algumas prateleiras estavam espalhadas ao redor da sala, as grades da minha prisão. As paredes estavam manchadas, marcas vermelhas e rachaduras diversas. Em minha mente voltaram fragmentos de memória. Cada batida de desespero. Ah, sim, tinha sido no começo de tudo. Havia sido sequestrado no meio de uma tarefa e tudo que havia feito para tentar escapar estava pintado naquelas pedras. Todos os gritos para Tokoyami e o diretor Midoriya. Todos os apelos aos heróis. Tentei esmurrar e derrubar as paredes com força física. Acumulando energia e a soltando da maneira que conseguia. Já tentei formar esferas ou até mesmo absorver energia elétrica do que havia ali. Mas nada além de falhas dolorosas e castigos mais severos me aguardavam, fosse por fraqueza minha, fosse por desejo de Deus. Agora eu nada fazia além de me conformar e treinar. Meu conforto estava em saltar de um lado da sala ao outro, dando risadas e liberando minha mente para falar antes de ser torturado mais uma vez. HAHAHA. Eu sou o rei do mundo! Não, não. Sou o príncipe. O rei do mundo é a dor. Sim. A dor salva e a dor corrompe. A dor alivia e a dor reprime. É a dor que me mantém preso. É a dor que vai me libertar. Repeti a cada volta no lugar. Dancei por entre os pedaços de Atlas, a minha antiga arma. Passando ao lado dos pedaços laminados como um idiota, recordando-me de cada movimento dos treinamentos na U.A, motivação para me tornar um herói.

Socos no chão. Sangue começava a descer pelas minhas mãos. Expulsei meus demônios com rajadas nas prateleiras, liberando as energias do impacto. Berrei o mais forte que consegui a cada ataque. Caixas caíam e vidros quebravam. A cada minuto, moldava-se um cenário ainda mais caótico. Meus ossos doíam e minha musculatura ameaçava ceder. Quando me dei conta, estava com o punho da espada em minhas mãos. Ela havia se juntado a mim para mais um espetáculo. Movimentei o que restava dela em cortes no ar. Minha mente alternava entre berros e lágrimas. As lágrimas de um palhaço. Meu coração saltava em meu peito e a adrenalina corria em minhas veias. A minha mente estava confusa. Uma mente resumida a um homem louco. Gargantas abertas. Foram sufocados pelo seu próprio sangue. Os grandalhões não eram vilões. Não eram pessoas treinadas ou poderosas. Eram pessoas normais, com quirks normais, que tiveram mortes normais. Tentaram controlar minha mente, como das outras mil vezes. Algumas coisas deram certo, outras não. Os anjos sussurravam em meu ouvido as ameaças à minha alma e meu corpo respondia que eu não havia uma. Meu braço todo ardia com cortes e minha lucidez voltava a parcialidade. Tentei utilizar a energia acumulada para pressionar as feridas e estancar o sangramento nos maiores pontos. De maneira falha. Eu não estava tão forte assim. Não precisava estar. Se era um sonho, acordaria sorrindo. Se foi um pesadelo, gritando despertarei. Se for real, não sei se ficarei livre ou vivo. Mas algo ficou claro para mim: foi um teatro MA-GIS-TRAL, HAHAHAHA!!


[...]


Meus olhos se abriram para um ventilador de teto. Meu corpo todo estava dormente, efeitos da medicação. Estava melhor. Não sabia há quantos dias ou meses estava inconsciente. Não me importava. Ninguém estava me esperando, hihihi. Enfermeiras entravam no decorrer do dia para trocar meu soro. Nada me perguntavam e eu nada lhes dizia. Minha expressão vazia era a resposta para quaisquer questões indagadas por médicos ou policiais. Comia sem perceber, bebia da mesma forma. Passei o dia inteiro fitando a televisão e não assistindo nada. Minha mente viajava em mil coisas e retornava para o vazio. Sem armazenar mais nada, sem me lembrar de mais nada senão dos sentimentos. A dor. A dor que me libertou. Já era noite quando comecei a chorar. Era como se tivesse perdido tudo que um dia estivera comigo. Como se estivesse à beira da morte. Senti-me em frente a um precipício, prestes a dar o maior e último salto. Arranquei de minhas veias a agulha que me ligava ao soro. Já não precisava mais daquilo. Senti uma dor em meu peito. Levantei encima da cama e empurrei minhas costas contra a parede. Me sentia sufocado, olhei para baixo e vi as mãos que me agarravam. Eram as minhas. – Hahahihi. Sou eu, HAHA – Disse em tom de voz agudo, fazendo uma dança aleatória por cima do lençol. A janela mostrava alguns andares logo abaixo, estava alto demais para saltar, mas havia uma escada de emergência o meu alcance. Não sabia para onde ir. “Heróis”. Ecoou na minha mente. Meus olhos se arregalaram e meu corpo se estimulou com ódio. Busquei a fonte de onde viera aquilo. Um anúncio na televisão. Um torneio. Parece piada. Haha, Heróis. Que grande... piada!! Não, não. Ninguém vai gostar. Tem que acabar.

Abri a janela, sentindo o vento frio invadir meu rosto. Era o centro de Musutafu. Lembrava-me dele como se fosse há dez anos atrás. Estava diferente. Ou seria eu? Voltei-me para meu quarto e vi meu traje limpo e repousando na cadeira ao lado da porta junto aos restos da minha espada, um presente do policial bonzinho para que eu o ajudasse. Foi a única coisa que pedi a ele. Sim! Tranquei a porta do quarto sem esconder a felicidade que me invadia. Me vesti novamente, pronto para ajudar a acabar com piadas de mau gosto.
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Mensagem por Tenya Iida Qua Ago 07, 2019 12:26 am

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