Boku no Hero Academy
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Trama do Fórum
A história do fórum se passa após Midoriya e seus amigos se tornarem grandes heróis e viverem suas aventuras. Cerca de 20 anos à frente do anime. Izuku é diretor da U.A e passou o One For All adiante enquanto o restante dos personagens desempenha funções diferentes. O portador da habilidade não é conhecido. All Might e outras lendas de seu tempo já estão mortos ou aposentados. Tudo que ocorrer no anime/mangá não irá interferir no fórum, contudo, podem surgir novas classes e sistemas com base nas atualizações da obra.
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Mensagem por Otsugua Qua Ago 07, 2019 9:06 pm

Formulário de Tarefa da Jack
Tarefa: Batedor de carteiras
Discrição: roube uma grande quantidade de carteiras usando seu quirk e sem a vitima perceber. Depois leve tudo de volta para Jack e receba a recompensa.
Dificuldade: 300 palavras/ Nível M
Recompensa: 120 de XP e Tequila Forte ( Recupera gradativamente seu MP, mas o deixa bêbado)
Assinatura: Toko sz


Pacotão de bonus ativo : 3 Niveis + 2k de yens 
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Mensagem por Fumikage Tokoyami Qua Ago 07, 2019 10:26 pm

Luar vermelho
''O batedor de Carteiras''
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 Otsugua, decifrou o enigma do bar escondido no subsolo da cidade. Jack descobriu nele um possível aprendiz. o observou durante alguns dias o seu modo de agir. A grande lua vermelha surgiu no céu de Japão, muitas pessoas estão na centro da cidade Musutafu. Jack então chama o jovem para um acordo. - Então, múmia, ''vamo'' fazer assim. vá até o evento no centro da cidade, muitas pessoas bêbadas e desorientadas estão de bobeira, outros olham o céu. vai ser uma grande muvuca, todos vão estar usando mascaras, recomendo usar uma também. Terá algum heroi fazendo rondas, então fique esperto. preciso de dinheiro vivo ou joias para montar uma adega e comprar um grande estoque de Tequelia. te dou uma boa porcentagem dos seus lucros essa noite, talvez até um litrão eu te deê. Jack esticou a mão pra o jovem. Trato?
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Mensagem por Otsugua Qui Ago 08, 2019 5:39 pm

Uma noite comum, a estação estava lotada e um trem ao longe se aproximava carregando passageiros de outras províncias. Sua rota, passava pela província de Aichi, tendo que inevitavelmente parar na capital da província, Nagoya, onde um passageiro indesejado o aguardava. Observando a estação, com um de seus olhos remanescentes na área de embarque e o outro nos guichês de passagens, o jovem Jinzaburo avistou uma perfeita oportunidade enquanto se mantinha escorado na parede próximo a linha de trem. Ele observou um homem sozinho, repleto de bagagens, não tendo onde segurar suas coisas, pagando a passagem com uma extrema dificuldade.
No caminho dos trilhos, o homem deu a conveniente má sorte de deixar sua passagem exposta no bolso de trás, devido ao desespero de não deixar suas coisas caírem ao chão. Logo, Otsugua calmamente caminhou, ficando lado a lado do homem. Quando uma de suas bagagens estava prestes a cair, o jovem prontamente se aproximou, segurando a bagagem com a destra enquanto com a canhota discretamente pegava a passagem e a carteira do homem em seu bolso traseiro. Devido a distração com a quantidade de coisas que carregava, ele mal percebeu o furto.


-Oh… muito obrigado!- Agradeceu.


Jinzaburo, com seu casaco cobrindo seu rosto apenas abaixou seu tronco, prestando respeito e mantendo as mãos no bolso.


-Por nada senhor… A propósito, eu vi uma carteira caída, próximo aos guichês, acredito que possa ser sua.- Disse Jinzaburo com sua voz rouca.


O homem rapidamente bateu sua mão em seu bolso traseiro e percebeu a ausência da carteira, correndo para pegá-la enquanto o jovem Otsugua ia em direção ao embarque. Entrando no trem sem demais problemas foi se sentar enquanto o trem partia, e o real dono da passagem corria desesperadamente para tentar alcançá-lo, mas falhando.
Otsugua então se sentou nos fundos do vagão, sozinho, retirando a carteira de seu bolso e observando o que tinha dentro. Sua vítima não parecia ser abastada de capital, provavelmente viajando a trabalho. Voltando a carteira para seu bolso, Jinzaburo aguardou até que seu destino chegasse. Musutafu era uma cidade semelhante a Nagoya, tendo um grande centro comercial e abrigando a maior escola de heróis do mundo. Inevitavelmente a ansiedade sentava ao seu lado.
Chegando na cidade, Otsugua se misturou dentre os passageiros que saiam, assim conseguindo passar pelo guarda, escondendo-se atrás de uma pessoa com um tamanho equivalente ao dele. Um plano simples, astuto e prático que o levou até seu destino. Ele finalmente havia chegado na cidade onde teria sua voz ouvida por todos.
Sem muita bagagem, apenas carregando consigo suas facas distribuídas entre os bolsos de sua bermuda e debaixo de suas ataduras e a carteira que havia roubado guardando um pouco a mais de dinheiro trazido de sua casa, o jovem caminhou algumas boas horas na esperança de achar algum lugar no qual poderia passar a noite em paz, porém nada conhecia da cidade tornando essa uma missão complicada.
Após andar bastante, Jinzaburo ao longe viu as luzes de um local aceso em meio a uma avenida inteira de escuridão. O local era um antigo e rústico bar, com uma aparência campesina. Ele adentrou no bar, aparentemente vazio. Uma atmosfera melancólica e misteriosa inundava o local de maneira sutil, mas sentida pelo rapaz.
Ele caminhou até os bancos frente ao balcão e se sentou em um deles, na esperança de aparecer alguém para atendê-lo ou fornecer algum tipo de informação. Enquanto esperava, viu algumas pinturas penduradas na parede, que o fizeram prestar mais atenção na decoração do local.
Enquanto viajava em devaneios sobre os objetos que o cercavam, um funcionário apareceu. Uma jovem assim como ele.

-Olá senhor, desculpe a demora, estamos sem pessoal hoje…- A jovem cortou sua frase ao ver a aparência do rapaz, que com o capuz, tinha seu rosto parcialmente oculto.

Era possível ver algumas das ataduras que o cobriam, o rapaz, devido a longa viagem estava com uma aparência deplorável, fedendo e visivelmente cansado. A garota que antes parecia estar repetindo um roteiro, mudou completamente seu semblante.

-Oh… pois não? Posso te ajudar em algo?- Perguntou com um olhar enternecido e piedoso.

-Sabe onde encontro um lugar pra dormir? Barato de preferência… E um copo d'água se possível.- Disse Jinzaburo com sua voz falha enquanto tentava ao máximo dourar um vigor inexistente.

-Claro… irei pegar a água… A propósito, meu nome é Adachi… Adachi Utsuwada, mas pode me chamar apenas de Adachi se preferir. -Disse ela enquanto pegava um copo debaixo do balcão e o enchia de água.

-Aqui está- Entregou o copo d'água para Jinzaburo.

-Obrigado… meu nome é Omura… Omura Tessai.- Disse o mesmo enquanto retirava as ataduras de seu rosto, revelando uma face repleta de cicatrizes e antigos ferimentos recém cicatrizados.-

-Oh meu Deus… O que houve com você?- Perguntou Adachi, indelicada mas evidentemente preocupada.

-Um acidente… Prédios abandonados por risco de demolição e crianças despreocupadas não são uma combinação muito agradável. Por sorte sobrevivi.- Disse Jinzaburo enquanto bebia sua água.

Mentiras calculadas. Afinal, ele estava em um local no qual não conhecia, conversando com pessoas que não conhecia e debaixo do radar de heróis/vilões que não conhecia, tudo estava contra ele e todo o cuidado era pouco.
-Eu sinto muito… O sr. deseja mais alguma coisa?-

-Ah não, obrigado pela gentileza... Mas e então? Sabe um local onde eu possa passar a noite?-

-Sim claro, estou saindo do meu expediente agora! Se quiser te deixo em algum hotel ou pousada!- Prontificou-se enquanto pegava suas coisas atrás do balcão para partir.

Jinzaburo agradeceu e aceitou o convite. Ele se levantava, ainda observando o ambiente a sua volta, com a constante sensação de estar sendo observado (Sensação essa a mais odiada por ele) e que algo ali se escondia bem debaixo de seu nariz.
Seus pensamentos novamente foram interrompidos com Adachi o chamando. Ele então foi até ela, e ambos foram até a moto de Adachi. Um modelo simples e barato, porém perfeito para uma trabalhadora de classe média trabalhando em um local longe de sua casa.
Ele então sentou atrás da mesma, que se incomodava com o cheiro mas por educação e piedade se calou. Adachi o levou até um hotel próximo dali, no caminho tentando puxar assunto com o mesmo mas não tendo uma conversa verdadeiramente longa sendo desenvolvida.
Chegando na porta do hotel, Jinzaburo desceu da moto.

-Hey! Espera… Toma… não é muito mas deve dar pra uma diária, e aqui está meu número caso precise de algum tipo de ajuda!- Disse a jovem enquanto entregava uma pequena quantia de dinheiro para ele.

-Eu agradeço senhorita… pessoas como você são raras de se encontrar e me sinto abençoado por ter tal sorte…- Respondeu Jinzaburo com uma educação exacerbada mas despercebido pela jovem que teve seu rosto corado devido aos elogios.

Ela se foi e Jinzaburo caminhou em direção a entrada do hotel. Seu rosto estava sem as ataduras, que o mesmo havia guardado no bolso de seu casaco.

Entrando na recepção, ele vira um local decadente, justificando a diária barata. No balcão, uma senhora já de idade e evidentemente acima do peso. Seu rosto, concentrado em uma revista de moda expressava uma feição vislumbrada, como se sonhasse acordada, completamente imersa em seu hobby.

-Com licença... - Disse o rapaz enquanto caminhava até o caixa, mancando sutilmente com a perna esquerda.

Ela o viu e no mesmo instante seu semblante mudar. Uma feição ríspida e séria tomava conta de sua antes vislumbrada e distante face.

-Boa noite. Vai querer um quarto?-

-Ah sim por favor… o mais simples possí…-

-O senhor tem como pagar?- Disse a mulher interrompendo o rapaz enquanto colocava a mão no nariz com o mesmo se aproximando.

-Ah sim.. claro.- Jinzaburo propositalmente retira o dinheiro de seu bolso e o conta de maneira indelicada e trêmula, dando um evidente sinal de fragilidade.

-Certo, e sua identidade?- Perguntou enquanto pegava o dinheiro de Otsugua e colocava no caixa.

Ele bateu as mãos em seus bolsos freneticamente enquanto mantinha uma expressão desesperada em meio a tal adversidade.

-Me perdoe… eu devo ter esquecido no carro…- respondeu o rapaz com uma voz trêmula e clemente.

Na visão da mulher, apenas um mendigo desesperado para dormir em uma cama. Mesmo sem documentos, a mulher fora movida pela culpa a entregar as chaves do quarto ao sem teto que já havia pagado a diária.

-Muito obrigado… Mesmo… pessoas como você são raras de se encontrar e me sinto abençoado por ter tal sorte- Disse Jinzaburo

A caixa ignorou e voltou a ler sua revista. Otsugua fora até seu quarto. Um lugar velho e empoeirado, mas bem arrumado e “limpo”. Ele retirou seu casaco fétido e suas roupas, deixando apenas as ataduras cobrirem seu corpo.
Se sentando na beira da cama, passou um tempo pensando, completamente imóvel. O dia de amanhã era incerto, Adachi poderia não ter falado sério em questão a sua disponibilidade e o horário de funcionamento do bar era um mistério para o rapaz.
Horas se passaram, Jinzaburo retirou suas ataduras, e após um longo banho, lavando inclusive suas roupas, fora dormir, deixando suas vestes secando na janela.

[...]

O sol batia em sua face, obrigando-o a levantar. Olhando no relógio sobre o criado mudo, ao lado de sua cama, viu que já marcava 10:30. Ele se levantou e foi até suas roupas, ainda úmidas. Suas ataduras, ao chão, estavam evidentemente sujas, desgastadas e fedorentas, inviáveis para o uso.
A camareira, na porta, anunciava a chegada do café da manhã, e Jinzaburo, despreocupado com a nudez a abre. Envergonhada e enojada ela apenas o entrega o café e segue para o próximo quarto, sem nem observar seu rosto. Seu anonimato se mantinha na medida do possível.
Finalmente uma refeição após tanto tempo, aquilo o deixou extremamente feliz, mas mesmo só, mantinha suas emoções reservadas apenas para si, não as expondo. Os lanches que o mesmo recebera logo sumiram, e Jinzaburo, mesmo com as roupas úmidas partiu, deixando suas ataduras no lixo.

Sua primeira parada, uma farmácia. A primeira que conseguiu encontrar era pequena, mas certamente tinha o que ele procurava. Pedindo ao farmacêutico uma quantidade exorbitantes de rolos de gaze, Jinzaburo estendia a mão com o dinheiro, revelando parte de suas cicatrizes. O farmacêutico o entregou, achando aquela situação exclusiva e incomum.

-Deu 35 yens. - Disse o farmacêutico colocando as embalagens em uma sacola.

Ele pagou o preço, agradeceu e fora embora com sua sacola repleta de rolos. Indo em um beco mais próximo, Jinzaburo as colocou, garantindo que ninguém o visse.

Sabendo que, praticar assaltos, furtos e assassinatos em uma imensa cidade desconhecida repletas de heróis não era uma boa ideia, o rapaz necessitava de outros meios para ganhar dinheiro, tendo logo o bar em mente.

Chegando no local, percebera que entrar novamente no mesmo lugar, oferecendo-se para um emprego e repleto de armas espalhadas não era algo prudente a se fazer. Ele então fora em uma ruela pouco frequentada, próxima ao bar; embrulhou suas lâminas em um de seus rolos que havia sobrado, as colocou dentro da sacola e as escondeu atrás de um contêiner de lixo.
Voltando para o bar, Otsugua vira a jovem que havia o ajudado noite passada pela porta. Ele então, com receio entrou. O nome que havia inventado noite passada já havia se esvaído de sua mente, sendo esse motivo a origem de seu receio.

-Bom dia.. Em que posso aju… Tessai! Que bom te ver novamente.-

Agradecendo a ingenuidade da mesma, ele se lembrou do nome e se policiaria a não cometer o mesmo erro novamente.

-Bom dia… - Disse Jinzaburo coçando sua cabeça debaixo do capuz.

-Como passou a noite?-

-Muito bem, graças a você… de novo eu agradeço.-

Ela novamente ficou corada.

-Precisa de algo mais?- Perguntou de maneira gentil.

-Bom… Eu estou tentando mudar de vida… seguir um caminho mais digno, trabalhar…-

-Oh… pois deu sorte, estamos precisando de funcionários, mas primeiro eu tenho que falar com a Jack. Acho que você já pode começar… O bar precisa de uma faxina.- Disse Adachi pegando uma vassoura e entregando a Jinzaburo. -Só um momentinho.-

Adachi então fora para os fundos do bar, fora da area pública onde Otsugua limpava o chão com a vassoura. O lugar ainda o fazia sentir um leve desconforto. Os quadros na parede sempre chamavam sua atenção, retratando cenários peculiares com uma qualidade incomum e uma composição única, um trabalho muito bem feito para uma simples decoração de bar.
Ele observava o ambiente de relance enquanto aparentava estar concentrado na simples tarefa que receberá, até que Adachi volta. Ela estava acompanhada por uma mulher alta, de longos cabelos azuis e com uma postura completamente imponente. A mulher observou Jinzaburo dos pés a cabeça e logo esboçou um sorriso fino no canto direito de sua boca, cerrando levemente os olhos.

-Qual seu nome jovem?- Perguntou

-Omura… Omura Tessai- Respondeu Jinzaburo a encarando

-Prazer em conhecê-lo Tessai, me chamo Jack, a dona do bar. Deseja trabalhar aqui?-

-Sim senhora, não precisa ser uma vaga definitiva já que não tenho especialização.. Posso fazer qualquer tipo de trabalho.-

Jack riu. Otsugua lentamente se sentia cada vez mais nervoso, como se suas mentiras e semblantes não fossem o suficiente para enganá-la.

-Bom saber disso. Está contratado, irei lhe pagar por dia de serviço prestado, caso queira ir para outro emprego basta parar de vir.-

Ele agradeceu a ambas, voltando a varrer logo em seguida. O movimento do local era pouco.

-Vai no evento da lua vermelha amanhã a noite?

-Não estou sabendo do evento.

-Ah vai ser incrível, música boa, open bar… Muita gente…- Ela descrevia claramente mostrando um anseio imenso em comparecer.

-Você vai?- Perguntou Otsugua.

-Infelizmente não posso… Minha mãe sofreu um acidente e meu irmão acabou tendo que viajar a trabalho. Era pra ele ter voltado ontem a noite mas me disse que perdeu os documentos e só poderá voltar na semana que vem.-

-Sinto muito por sua mãe.- Disse enquanto lavava os copos.

Adachi sorriu e voltou a limpar as mesas. A noite chega, os últimos clientes esporádicos se foram enquanto Adachi recolhia suas coisas para partir.
Jinzaburo planejava novamente partir com Adachi, mas Jack o chamou momentos antes de saírem.

-Tessai, posso conversar contigo antes de ir?-

O jovem então se virou e foi em direção a mesma. Se aproximando, ele se sentou no banco em frente ao balcão, virado para ela.

-Você pode até ter enganado a Adachi, mas a mim… É um pouco mais complicado.-

-Não sei do que está falando…-

-Você é um criminoso. É suspeito de ter praticado inúmeros furtos e alguns homicídios… Além de aparentemente ser um ótimo mentiroso.-

Ele não sabia o que fazer frente a tal situação. Estava completamente desarmado e indefeso, contando apenas com sua pouca habilidade em combate corpo a corpo.

-Ah mas não se preocupe, não irei te expor pra polícia, muito menos aos heróis… Muito pelo contrário, tenho um trabalho pra você. Venha comigo.- Disse Jack passando pela porta.

Otsugua sem opções a seguiu. Ao entrar pela porta, uma pequena sala com algumas caixas de bebidas, mas nem sinal de Jack. A confusão o dominou por alguns segundos. Logo, ele percebera o que estava acontecendo.
Uma paranóia de pensamentos confusos para justificar ter sido descoberto? Apenas uma intuição? Ele não sabia ao certo, mas logo, todas as coisas dentro do bar que o chamaram a mínima atenção vieram a tona em sua cabeça. Logo Otsugua fizera o que deveria ser feito, e lentamente uma porta, completamente camuflada pelo design das rústicas paredes de madeira se abrira dando a uma escadaria.

Indo para o Subsolo, ao final das escadarias ele vira um local extremamente semelhante ao bar acima, porém com luzes muito mais precárias e uma atmosfera extremamente familiar para Jinzaburo. Jack estava atrás do balcão, o esperando enquanto tomava um copo de whisky.

-Ah, finalmente encontrou! Pensei que ia passar minha velhice te esperando.- Disse Jack sorrindo.

Em silêncio, ele andou até o balcão, o sentando no banco a frente dela.

-Você só abre a boca pra contar mentiras pelo jeito… Então, múmia, ''vamo'' fazer assim. vá até o evento no centro da cidade, muitas pessoas bêbadas e desorientadas estarão de bobeira, outros olharão o céu. Vai ser uma grande muvuca, todos vão estar usando máscaras, recomendo usar uma também. Terá algum herói fazendo rondas, então fique esperto. Preciso de dinheiro vivo ou jóias para montar uma adega e comprar um grande estoque de tequila. Te dou uma boa porcentagem dos seus lucros, talvez até um litrão eu te dê.- Disse Jack o fitando com um leve sorriso em seu rosto.

-Imagino que se refira ao evento lunar que irá acontecer amanhã...-

-E há algum outro? Enfim… Temos um trato?- Ela estendeu sua mão para Jinzaburo ainda o fitando.

Com um olhar frio e taciturno, voltando ao seu semblante natural, ele apertou a mão de Jack com firmeza.

-Mas… Como me descobriu?-  Perguntou o rapaz ainda com a clara confusão em sua cabeça.

-Ninguém passa despercebido pelo meu bar, e você é bem suspeito com esse visual macabro. Me admira nenhum policial ter te parado.

Jinzaburo então se retirou, voltando a vagar pelas ruas noturnas de Musutafu após pegar suas lâminas escondidas. Ele estava próximo ao centro, vendo a imensa estrutura do evento sendo montada. Seu casaco o ocultava da multidão que por ali passava. O evento seria em uma praça em uma região extremamente movimentada do centro. O desafio seria ambíguo. Chega a ser irônico ser tão fácil de se esconder de milhares de olhos o observando.

Ao seu lado, um casal de amigas conversando sobre o evento.

-Eu estou M-U-I-T-O ansiosa. Fiquei sabendo que o Dark Falcon vai ser responsável pela segurança da festa… Quem sabe eu consiga pedir um autógrafo ou até uma foto.-

A sorte caminhava ao seu lado. Ele conseguiu o nome do herói sem esforço algum. Logo, ele fora partira dali tendo uma boa noção do ambiente no qual se encontraria e o nome do herói.

Indo até uma velha construção que havia visto no caminho para o centro. Jinzaburo fora abordado por um homem maltrapilho em uma das ruas pouco movimentadas que dava acesso a construção. Na mão do homem, um canivete e sua expressão era de completo frenesi. Otsugua sabia o que iria acontecer.

O dia havia sido bom para ele. Uma chance de conseguir muito dinheiro, firmar confiança com uma possível ajuda futura e ainda por cima não havia sido descoberto por demais pessoas, mas esses benefícios fizeram uma sensação cujo poucos sentiam se acumular dentro dele. Sensação essa considerada por muitos algo repugnante e doentio, mas infelizmente uma necessidade para essa minoria.

-Hoje não poderia ser melhor..- Pensava Jinzaburo enquanto sorria debaixo de suas ataduras.

Continuou caminhando em direção ao homem, até que ambos ficaram bem próximos.

-PASSA TUDO PORRA! SEM GRACINHA SE NÃO TU MORRE!- Gritou o homem histérico e claramente sobre efeito de entorpecentes.

Jinzaburo em um movimento rápido segurou a mão apontava o canivete para ele, a torcendo, fazendo o assaltante largar o canivete. O bandido soca Jinzaburo no rosto. Ele observa o homem com seu único olho exposto, arregalado enquanto suas ataduras escondiam um sorriso escancarado.
Ainda segurando a mão do homem, Otsugua o puxa para perto de si, desferindo uma potente joelhada na região do abdômen. O criminoso se ajoelha no chão, levando um chute em sua cabeça, fazendo-o cair.
Mesmo com o meliante já incapacitado, Otsugua o coloca entre suas pernas enquanto socava sua face repetidas vezes, cada murro mais forte do que o outro. Até que ao longe, uma sirene toca. Aquilo o fez voltar a si em instantes, fazendo-o fugir imediatamente, deixando o homem completamente ferido e nocauteado.
Após sair de uma rotina de perseguição e assassinatos o mesmo sentira uma leve abstinência, o fazendo ser extremamente imprudente em suas ações. Aquilo deixava o rapaz extremamente frustrado, já que cautela e planejamento o guiavam e fizeram o mesmo sobreviver até o momento.
Forçado a dormir em um beco, o rapaz amanhecera levemente cansado, forçando-o a economizar energias para o grande evento de hoje a noite, passando o dia se planejando. E graças aos boatos e noticiários, a individualidade e fama de Dark Falcon chegou aos ouvidos do rapaz, que já tinha tudo pronto para começar.

[...]

A noite chega. O centro da cidade estava completamente lotado e movimentado. Andar de carro ou moto pelas ruas de Musutafu era uma tarefa para monges, sendo a calçada o local mais propício para trafegar, mas ainda sim, completamente abarrotado.
Jinzaburo estava dentre a multidão, já tendo praticado dois pequenos furtos a pessoas completamente distraídas. Ele sabia que com o passar do evento, o alcool faria efeito na maioria delas, facilitando ainda mais a missão.
Já dentro do evento, próximo ao bar, ele havia avistado uma vítima perfeita, evitando ao máximo ativar sua individualidade. Era uma mulher, completamente embriagada e com uma garrafa quase vazia em suas mãos. Logo ela teria que ir ao banheiro, e com apenas um objetivo em sua mente mais o efeito do álcool, seria difícil prestar atenção em si mesma tentando sair desesperadamente de uma multidão lesada pela lua ainda encoberta pelas nuvens.
A oportunidade apareceu, a moça avisou aos seus amigos sobre a ida ao banheiro e partira dentre a densa floresta humana que aumentava cada vez mais. Jinzaburo se esgueirava, fingindo uma atuação podre de curtição, mas o suficiente para evitar olhares. A moça passa por ele, e em uma ação rápida, leva a carteira da jovem, convenientemente o mesmo lugar onde ficava seu celular. Realmente, uma pesca privilegiada, mas provavelmente a única.
Ao longe, ele vira um grande herói cortar a multidão. Dark Falcon, com seu porte absolutamente intimidador, uma postura digna de um super herói e sua conveniente individualidade de ter um campo de visão quase 360°, sendo um ótimo lutador para situações de mais de um oponente e claro, um ótimo segurança em regiões movimentadas como aquela.
Sabendo que seria percebido, Jinzaburo guardou a carteira da jovem no bolso de seu casaco e partira para o bar, segurando uma garrafa vazia que já estava no balcão e prostrando-se sobre o mesmo, murmurando algumas palavras aleatórias.
O herói vira o estado deplorável daquele rapaz prostrado sobre o balcão.

-Você está bem filho? Acha que já não chega de bebida por hoje?- Dissera Dark Falcon para o rapaz prostrado enquanto tocava em seu ombro.

-NÃO…. eu… EU…. to bem… BEM bem bem…- Falou Jinzaburo com uma voz bêbada, cambaleando novamente para a multidão, mantendo suas costas viradas para Dark Falcon e preservando seu anonimato.

O herói continuou sua ronda, sabendo que muito mais jovens como esse viriam, fazendo-o focar sua atenção em possíveis problemas. Infelizmente, o grandioso e experiente herói cometeu um erro fatal, mas despercebido pelo mesmo.
Ao encostar em Jinzaburo, permitiu que o mesmo acessasse os olhos do herói, vendo tudo que o mesmo vê, aumentando seu campo de visão ao extremo, sabendo exatamente onde deveria estar e onde deveria evitar.

O xeque mate havia sido feito. Um furto atrás do outro. A cada furto, Jinzaburo colocava o dinheiro pego em uma única carteira, para evitar o volume, chegando em um ponto onde três carteiras foram necessárias para acumular a quantia de dinheiro. Os celulares foram escondidos nos bolsos do rapaz enquanto algumas jóias que o mesmo virá como realmente preciosas foram facilmente guardadas junto as carteiras.
Uma noite bem sucedida, conseguindo sair completamente do campo de visão do Herói e ativando sua individualidade apenas uma vez.

O evento terminou tarde, e Jinzaburo não pode aproveitar todas as oportunidades pelo fato de ser apenas um e não querer levantar muitas suspeitas caso fosse visto na rua.
Mais de 10.000 Yens foram roubados em dinheiro, excluindo completamente as jóias e os celulares. O pensamento de ficar com tudo aquilo passou em sua cabeça, mas no momento, seu objetivo maior era conseguir a confiança do maior número de pessoas possível. Consequentemente oportunidades melhores apareceriam.

Ele voltou até o bar, o encontrando completamente vazio. Fora até o subsolo e lá estava Jack, o aguardando como uma mãe esperando seu filho chegar de uma festa. Ele colocou tudo que havia conseguido sobre o balcão.

-Feito. Agora minha parte…-
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Mensagem por Fumikage Tokoyami Qui Ago 08, 2019 10:50 pm

Recompensa Atual: Tequila + 2k Y + 1 Lv
................................................................................


Três horas se passaram desde que Otsugua havia retornado ao bar. Algo terrível estava para acontecer aquela noite.  Durante o festival, nosso vilão entrou em briga com quem ele achava ser um mero mendigo, mas na verdade era m filho de um importante mafioso de Musufasu. Ele passou todo o festivel sendo vigiado por capangas do mafioso. Que o encontrou.


 Proteja a porra do Bourboun.


Fazia cinco horas desde a volta de otsugua, ele estava quase fechando o bar quando um grande estouro arrebentou a porta do bar principal. Todos subiram do bar secreto para o bar que era para o publico. Primeiro a visão duas granadas foram lançadas, uma de luz e uma de fumaça, depois a audição quatro pequenas bombas sonoras rolavam pelo bar, as bombas estouraram ao detectar movimentação.


Então os tiros começaram, balas voando pelo bar inteiro. Matem tudo o que se mover, o das faixas é meu. Algo grande, que soltava uma aura que congelava as pessoas de medo estava ali dentro, logo movimentação de capangas entrando. um grito seguido de um barulho de corpo caindo pode ser escutado. Proteja a Porra do bourboun!
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Mensagem por Otsugua Sex Ago 09, 2019 8:41 pm

Após ter recebido sua parte, Jinzaburo retorna para o bar de cima, sendo surpreendido por Adachi.

-Olá Tessai! Que surpresa você por aqui.-

-O que faz aqui?-

-Vim para o turno da noite. E você?-

-Ah… Bom… Eu também. Jack acabou me pedindo pra ficar…-

-Isso é ótimo! Só não quero corpo mole hein! - Disse Adachi rindo enquanto deixava sua bolsa sobre o balcão.

Otsugua, pela mentira mal pensada, teria de ficar ali até o turno de Adachi acabar. Ele ficara atrás do balcão, atendendo os poucos clientes que vinham aquele horário enquanto Adachi organizava o estoque de bebidas.
Uma noite tranquila para Jinzaburo após a missão dada por Jack. O expediente estava quase acabando, Adachi e alguns outros funcionários terminavam de limpar as mesas enquanto ele limpava os copos atrás do balcão.
Os poucos clientes logo saíram, e o bar ficara apenas com os que trabalhavam lá. Alguns já haviam ido embora e os últimos organizavam seus pertences para partirem.

Uma explosão.

Em milésimos de segundos, a porta do bar já não estava mais lá, e a área em volta da mesma estava completamente negra, queimada. Os funcionários ali foram empurrados para trás graças a onda de impacto da explosão. Jinzaburo batera suas costas na parede atrás do balcão, fazendo algumas garrafas caírem. Ele ficou atrás do balcão, atordoado e caído com a cabeça entre os braços em direção ao chão.

Um clarão.

Todos que estavam no bar foram temporariamente cegados por uma granada luminosa que fora jogada dentro do bar. Jinzaburo, por sorte fora protegido pelo balcão, ficando com a visão turva. Logo após isso uma granada de fumaça fora jogada dentro do bar, tornando tudo mais difícil ainda.

-Matem tudo o que se mover… O das faixas é meu!- Disse uma voz grave e retumbante, verdadeiramente intimidadora.

Jinzaburo ouvira aquelas palavras. Porém, após um ensurdecedor estrondo, mais nada fora ouvido além de um insuportável e agudo zumbido. Ele continuara no chão enquanto de maneira precária ouvia os tiros quebrando os copos e as garrafas. Nada poderia ver, com a fumaça tomando conta do bar. Nada podia ouvir com seus ouvidos completamente incapacitados.
Ele lentamente se moveu, escorando suas costas na parede atrás do balcão, ainda escondido debaixo dele na esperança de não ser atingido pelos projéteis. Mesmo com sua vista danificada, ele conseguia ver de cima alguns feixes de lasers dançando pela fumaça enquanto os disparos não cessavam, gerando pequenos e contínuos clarões.
Metralhadoras, logo teriam que recarregar, e o ciclo se repetiria algumas vezes pelo rápido consumo de balas. Ficar na mira daqueles lasers poderia ser seu fim, mas assim como ele não podia ver quase nada graças a fumaça, os atiradores também não. Ele pega uma garrafa e arremessa contra a parede do outro lado do bar. Vendo graças aos laser que sua tentativa de desviar a atenção fora um sucesso, ele se movera rápido, retirando uma de suas lâminas espalhadas pelo corpo debaixo de suas ataduras. Ele se levantou e caminhou para fora da proteção do balcão em silêncio, mas os cacos de vidro quebrado no chão revelaram sua localização.
Fora uma observação rápida, três lasers. Foi tudo que Jinzaburo pôde ver antes de correr desesperadamente para outra direção, na tentativa de escapar dos tiros em direção aos ruídos de vidro sendo esmagado.
A baixa precisão fornecida pelo local opaco fez com que o rapaz saísse ileso, chegando próximo as mesas onde não havia vidro ao chão. Um dos Lasers iniciava perto de onde o rapaz estava. Era possível ver a silhueta de um homem segurando a arma causadora de tal estrago. Nenhum relevo adicional foi detectado por Jinzaburo nas silhueta do homem à sua frente, indicando vestes simples, provavelmente um blazer e calças sociais.
O zumbido ainda se mantinha nos ouvidos do rapaz, de maneira reduzida mas ainda sim presentes. Ele aproveitou a furtividade que o ambiente o fornecia e caminhou rapidamente até a silhueta. Pegando o atirador pelas costas, em um movimento rápido e preciso Jinzaburo desequilibrou-o e passou a lâmina de sua faca sobre seu pescoço. Os outros atiradores viram o laser de seu colega se desestabilizar e cair no chão.
Imaginando que isso aconteceria, Jinzaburo ousou parte da força que ainda restava em si para levantar o corpo do homem, se protegendo assim das balas desesperadas naquela direção. Uma rajada única vinda dos dois atiradores restantes, já que suas munições haviam acabado.
Uma chance perfeita. Jinzaburo correra para o próximo atirador até ver a silhueta do mesmo, assim sabendo como atacar. O clique do cartucho encaixando na arma fora ouvido. Jinzaburo estava próximo. Apenas um disparo foi ouvido. Após isso o laser da arma do segundo atirador novamente se mostrou instável até ir ao chão.
Jinzaburo conseguira cravar sua faca na cabeça do homem, mas aquele único disparo havia atingido de raspão seu braço esquerdo.
Repentinamente ele sentiu um forte impacto em sua cabeça, fazendo-o ajoelhar levemente atordoado. Uma coronhada em sua nuca. Quando Jinzaburo se virou, olhando a silhueta a sua frente de relance, viu que o laser já estava em seu peito.

Era o fim.

Naquele único segundo, Jinzaburo fora inundado por um ódio profundo por não ter sido capaz de cumprir os objetivos que definiu em sua vida. Desperdiçou tempo, dedicação, esforço, dinheiro… tudo, pra acabar de um jeito tão patético. Jeito esse que fora causado por um motivo do qual o rapaz nem fazia ideia.
Uma vida desgraçada sem dúvidas. Mentiras, furtos, assaltos e sangue. Mas no fundo, a única coisa da qual Jinzaburo se orgulhava era do sangue. Sangue esse derramado por suas próprias mãos. Uma sensação única, indescritível; a sensação de ter o total controle sobre a vida de outra criatura. Controle esse, que naquele instante havia se esvaído de sua posse.

Mais sangue.

Ao invés de escutar um disparo, Jinzaburo escutou o som de vidro se quebrando. O atirador que mataria Jinzaburo, estava desorientado.

-MATE-O!- Girou Jack com uma voz urgente e estridente.

A fúria de Jinzaburo o fez absorver aquela situação de maneira rápida, fazendo-o saltar em cima do último atirador, fazendo-o cair ao chão. Otsugua, montado sobre ele, desferiu inúmeras facadas no peito do mesmo de maneira brutal e impiedosa, com suas ataduras se ensanguentado cada vez mais a cada facada, tendo gotas de sangue espirrando em seu rosto.
O último atirador ficara em um estado deplorável graças aos golpes de Jinzaburo, que só parou quando as faixas em seus braços foram completamente tingidas de vermelho.

Jack estava cambaleando, se esforçando para ficar de pé. A fumaça lentamente se discipava, e Jinzaburo, vendo o estado de Jack, a ajudou. Levando-a de volta para o bar subterrâneo, porém, sem perceber que nem todos os alvos foram abatidos.
Uma situação na qual Jinzaburo nunca havia sido inserido, sendo a primeira vez que o mesmo fora guiado por seu instinto ao invés de seu raciocínio.

Enquanto Otsugua carregava Jack, o mesmo viu, graças a fumaça se dissipando, Adachi, completamente ferida e desacordada. Dois dos funcionários foram atingidos pelos disparos, morrendo instantaneamente, enquanto três ainda restavam, incluindo Adachi.
Por ser apenas um, carregar aqueles corpos para a proteção do subsolo era inviável. Um plano, era do que ele precisava naquele instante. Não havia outra saída.
Mas seus pensamentos foram interrompidos por uma risada. Logo, ele sentira uma presença amedrontadora e paralizante. Quem fosse que estivesse rindo, com certeza fitava Jinzaburo com um pleno e absoluto desejo de matá-lo; com uma fúria que Otsugua sabia mais do que ninguém o quão prazerosa era.

Mais sangue.

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Mensagem por Fumikage Tokoyami Sex Ago 09, 2019 11:08 pm

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Tudo estava um caos, quase todos estavam mortos quando finalmente o mandante apareceu no meio do bar. Posso fazer a dor acabar, só me entreguem aquele cara.Um dos funcionários restantes correu até os pés do Lider mafioso.Atrás daquela mes...A cabeça do homem desprendeu do corpo girando feito um parafuso para cima.Patético...Um a um dos funcionários foram perdendo a cabeça das mesma forma, o mafioso nem movia um muculo, uma força invisível,algo que atacava e não fazia som ou podia ser vista.Estou me cansando, você parece um rato escondido na carniça, ou você aparece logo ou sera sangue por sangue. Um pouco acima do mafioso os corpos de Jack e Adachi. Algo as segurava pela pontas dos cabelos fazendo com que a gravidade puxasse todo o peso do corpo para baixo.Tão lendo que não viu eu tirar algo da sua mão.Os corpos balançavam no ar como pêndulos. O barulho da ar saindo da boca das duas garotas era algo agoniante. Agora Otsogua teria que travar uma longa batalha mortal com um dos grandes nomes da mafia e um dos piores vilões que Musutafu já viu.
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Mensagem por Otsugua Sáb Ago 10, 2019 7:48 pm

Jinzaburo estava cansado. O sangue que escorria de sua ferida no braço se mesclava com o sangue alheio que manchava suas faixas. Sua respiração ofegava enquanto sua mente apenas se sobrecarregava para descobrir qual o poder de seu adversário. 
O desafio parecia insuperável. Ele nunca havia ficado frente a frente de um oponente de tal nível. Mas a fumaça já havia se esvaído. O ambiente agora estava de certa maneira propício para o rapaz. Logo, Jinzaburo criara um olho em um ponto do bar onde fora possível ter uma visão completa de seu oponente. 
Infelizmente ele fora detectado. O olho que Jinzaburo havia criado repentinamente fora estourado, como se algo tivesse o perfurado. O rapaz grita, colocando sua mão em seu olho encoberto pelos seus cabelos. 
O grito revelou sua posição. A mesa no qual o mesmo se escondia fora jogada para o teto, se despedaçando com uma força colossal. Logo em seguida, com um impacto gigantesco, Jinzaburo fora arremessado em direção a parede, batendo suas costas. 
Caído ao chão ajoelhado e exausto, ele tentava reunir forças enquanto Jack e Adachi gritavam. Ele então começara a sorrir por debaixo de suas ataduras; sorriso esse seguido por uma gargalhada. Um ato desesperado. Não havia saída. 
Jinzaburo então correra desesperadamente na direção do seu oponente. Mas não adiantou. Na metade do caminho Jinzaburo fora atingido por um forte impacto a sua esquerda, fazendo-o novamente ser arremessado para a parede. 


-Não é telepatia…- Sussurrou o mesmo prostrado ao chão, apoiando suas mãos no solo. 


-O que disse?-


Ele rira enquanto lentamente levantava, caminhando em direção ao mesmo. Algo segurou Jinzaburo pelo pescoço. Uma força surpreendente que o fez levantar do chão. Ele logo sentiria a falta de consciência fazer efeito, mas aproveitou aquela oportunidade com um tiro no escuro. 
Usando uma de suas facas escondidas sob as faixas de seu antebraço, ele a segura e rapidamente finca em algo que sua visão não conseguia captar. Algo que de alguma maneira segurava seu pescoço.
Naquele momento, sangue jorrava do nada. Vendo que havia de alguma maneira acertado, ele arrasta a faca para baixo, fazendo um grande corte se abrir no ar, jorrando sangue para inúmeras direções. 
O sangue que escorria do corte mais o sangue que espirrava, manchava ao que parecia ser não só um, mas vários enormes braços que saíam do corpo de seu oponente. 


O ferimento que Jinzaburo fez no braço que o segurava fez com que fosse liberto. Ele caíra no chão conseguindo identificar pelo menos seis outros braços que foram minimamente manchados por sangue. Aquilo já era um progresso gigantesco. 
Mas infelizmente, Otsugua fora arremessado em direção ao balcão por um forte impacto no estômago. 


-Seu desgraçado… Eu vou ter o maior prazer em te desmembrar bem devagar, pra você sentir cada fibra de músculo seu rasgando… CADA MILÍMETRO DE SEUS OSSOS SE QUEBRANDO!!!- Disse o homem que tentava matar Jinzaburo.
Mais Sangue


Jinzaburo, atrás do balcão, olha para um extintor de incêndio na parte de trás do local que o ocultava. Instantaneamente a ideia brilhou como a luz do sol em sua cabeça.


-Não me diga que já morreu… APAREÇA!-


Jinzaburo então salta para fora do balcão com o extintor destravado em mãos, o ativando e borrifando em todas as direções. Algo simples, mas de grande utilidade. A espuma fez com que os braços fossem revelados. 


Nove.


Podendo-os ver de maneira clara, Jinzaburo fora capaz de rapidamente desviar de um dos socos que iam em sua direção logo após ter ativado o extintor. O número de braços era grande, mas um, Otsugua já havia incapacitado. Aquele braço se mantinha no chão, inativo, manchando o piso do bar gradativamente de vermelho. 
Outro murro fora desferido, e novamente fora esquivado. Mas dessa vez Jinzaburo não ficou parado, se movendo rapidamente para o braço mais próximo com sua faca em mãos e fincando no mesmo. Ele fora suspendido pelo braço que se sacudia devido a dor, mas se sacudir fez apenas com que a faca rasgasse ainda mais o mesmo. Logo ele fora em direção aos braços que seguravam as jovens, já desacordadas. Mas infelizmente teve sua rota alterada, por um soco cujo não houve tempo para desviar. 



Adachi tivera alguns segundos de consciência após escutar o impacto de algo batendo com força na parede. De relance, ela vira inúmeros corpos ao chão, enquanto Jinzaburo lutava com o invisível e aparentemente vencendo, fazendo o nada sangrar com suas lâminas. 
Os braços foram incapacitados, exceto os que seguravam Adachi e Jack. Otsugua estava banhado em sangue enquanto ofegava intensamente. A adrenalina fizera com que seus ferimentos fossem pouco sentidos, mas ainda sim estavam lá.

O jovem estava completamente cego pelo combate e pela carnificina, aquilo o fez correr em direção do oponente, mas a corrida não durou muito. Suas armas foram apontadas para cabeça das jovens. Uma na cabeça de Jack e a outra na cabeça de Adachi.


-Mais um passo e elas morrem seu filho da Afrodite… MAIS UM PASSO!-


Ele parou, ofegante, enquanto encarava seu adversário com ódio. 


-Hahahah!... Realmente achou que sairia vivo dessa? Você espancou um dos nossos e matou três dos meus melhores funcionários, além de me dar um trabalho desgraçado… -


Ele então apontou a pistola que estava na cabeça de Jack para Jinzaburo. 


Um erro.



O homem sentira uma forte dor no abdomem. Um canivete, fincado por Jack que fingia estar desacordada, aguentando ao máximo a dor para não fazer barulho. A dor, por impulso fez o homem arremessas Jack contra a parede, voltando toda sua atenção pra ela.


Outro erro.


Esse mísero segundo de desatenção abriu uma enorme brecha para Jinzaburo que, rapidamente, arremessou duas de suas facas nos braços do homem. Porém, ainda restavam dois de seus invisíveis. O que estava segurando Jack, fora em direção de Jinzaburo, o segurando pela cabeça. Mas aquela atitude de raiva fez com que Jinzaburo cravasse uma faca na mão que o segurava, a rasgando de uma ponta a outra.


Logo ele arremessou a faca que havia usado para rasgar a mão que o segurava no braço que segurava Adachi, fazendo-o sota-la.


O oponente de Jinzaburo já não aguentava mais a dor. Seus ferimentos eram enormes e manter a postura de invencível era algo cômico. Aquilo o fez ajoelhar enquanto Jinzaburo caminhava em direção ao mesmo. 


Otsugua o socou sua face, fazendo-o cair ao chão.


-Seu miserável filho da Afrodite… Se me matar… virão atrás de você com mais fúria ainda… Você tá fodido… MUITO FODIDO!!!- Gritava o homem em desespero, movido pelo seu mais primitivo instinto de sobrevivência. 


Sem piedade, Jinzaburo lentamente enfia uma de suas lâminas no pescoço de seu adversário, a mantendo ali por alguns segundos enquanto o mesmo sufocava em seu próprio sangue. Quando ele parecia estar morrendo, o jovem arrasta sua faca para o lado, cortando grande parte de seu pescoço e puxando o resto com força; fazendo a cabeça do homem se desprender do corpo de maneira brutal. 


Naquele instantes, os reforços chegaram. Inúmeros homens armados adentraram ao bar. Mas tiveram uma visão verdadeiramente infernal.


O local estava completamente destruído, tingido de sangue enquanto gotas do fluido pingavam até do teto. O chão estava repleto de corpos brutalmente mutilados. Vísceras espalhadas por todo o lado; e ao centro do bar, apenas um homem de pé, com um aspecto assustador. Completamente banhado em sangue, com uma de suas mãos segurando uma faca e a outra a cabeça do líder de uma das máfias mais famosas e poderosas de Musutafu. 


Aquela cena fez até o mais corajoso dos homens tremer. A tropa de reforço deu um passo para trás graças a um medo inexplicável e primitivo. Todos logo fugiram gritando, esquecendo que em suas mãos haviam armas de todos os calibres. Mal sabiam eles que aquela altura, Jinzaburo lutava para sustentar seu último fio de consciência. Após todos terem fugido, o jovem caíra no chão como se toda a força de seu corpo tivesse ido embora. 



[...]


Lentamente ele abria os olhos. Sons de bipes o faziam gradativamente acordar mais. Ele lentamente vira que estava em um quarto, coberto e com um respiradouro em seu rosto. A sua frente, uma TV onde passava desenhos infantis. 
Ainda com sua consciência parcial, ele olhou em volta do quarto, vendo alguns homens armados próximos a porta e a varanda. Ele logo tentou se mover, acreditando que era um ataque. Porém uma mão tocou seu ombro.


-Ei ei.. Relaxa… Eles estão aqui pra te proteger.- Disse uma voz familiar.


Logo o jovem recobrou sua consciência, olhando para seu lado e vendo Jack, com algumas faixas em sua cabeça e em seu braço. 


-Você se machucou feio… Por sorte sobreviveu. Teve várias fraturas e ferimentos internos, mas os médicos acreditam que amanhã você já esteja bem. Provavelmente saia daqui com alguma dificuldade para andar, mas nada muito grave. Disseram que foi um milagre você ter se recuperado tão rápido.-


Jinzaburo não falou nada… Apenas escutava Jack enquanto cada molécula de seu corpo agradecia a confortável cama onde o mesmo se deitava.


-Você causou muita confusão matando o chefe dos Nikuya. Alguns homens se recusaram a continuar trabalhando lá e decidiram juntar-se a você… ou melhor, a nós. Agora você faz parte da família do Bourbon… E trouxe uma ótima carne nova.- Disse Jack sorrindo.


-Agora descansa… Logo logo vai ter que absorver muito mais informação.



[...]


A notícia se espalhou, a máfia Nikuya havia perdido um bom número de membros. Otsugua logo ficou conhecido como Anúbis, o deus da morte; as faixas ajudaram o associando diretamente a cultura egípcia. Jack o ofereceu uma vaga em sua facção, já que o jovem salvou sua vida e seu bar. Os soldados da máfia Nikuya que saíram agora serviam Jinzaburo por respeito e medo, e Jack o tinha como um familiar e amigo. 
Adachi, saiu do emprego no bar, e por medo e segurança, se forçou a esquecer o ocorrido.


Logo Jinzaburo se recuperou. Devido a ausência de fotos ou descrição, Jinzaburo era pouco conhecido pela polícia, ficando relativamente famoso através de boatos que voavam pelas ruas de Musutafu, principalmente dentre os criminosos e vilões. 


Mais Morte


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Mensagem por Fumikage Tokoyami Sáb Ago 10, 2019 8:13 pm

Finalizada.


Nota: 9/10
Recompensa Final:Tequila + 2k Y + 3 Lv + Missão : O lançador de facas.


considerações finais: O jogador descobriu facilmente o plot e saiu muito bem narrando detalhadamente cada fato ocorrido. Poderia ter feito um duelo final mais intrigante. Fora isso um otimo trabalho, parabens.
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