Exame U.A. // Teste Nível J // Schalkoski Wave

Academia U.A., consagrada como a academia que formos diversos heróis que são glorificados pela população ate hoje. Sendo liderada atualmente por Midoriya Izuko, o diretor, um novo exame para adentrar a escola é criado de ano em ano. Schalkoski saindo bem de manha em direção a escola, se junta aos demais alunos para fazer o teste de admissão na escola, que por mais que não quisesse, era um dos requisitos para que o jovem atingisse o seu sonho de se tornar admirado por todos.

O que aparentavam serem professores e coordenadores chegam no local, pegando certos alunos e levando para outras partes da escola. Parecia que a prova seria dividida para cada grupo de alunos, assim o tempo passa, ate que resta somente 5 alunos.

Cansados de esperar, sentindo como se nenhum professor fosse vir, 2 alunos dos 5 se retiram do local, dois alem de Wave restavam, esperando pacientemente a chegada de alguem para os guiar, ate que na distancia, um homem alto de cabelo amarelado se aproximava, tentando concertar suas roupas no caminho.

Imagem Ilustrativa - Professor:

"Mas que porra de roupa é essa que aquela velha me fez vestir?" - Se aproximava o homem, murmurando sobre sua roupa, parecendo irritado por utilizar a mesma. Em seguida, olhando para a cara dos 3 restantes, pegando um caderno em mão e começando a dizer o nome de cada um:

"Mashiro, Dojima." - A garota levantava a mão para que o homem visse.
"Vaizer Oroto,  Shin... Shindimiya Kyokotan, Que porra de nome grande é esse?" - O garoto levantava o braço para que o homem visse, parecendo não se importar com a reclamação do nome do mesmo. Dois nomes passam em branco, só podendo ser o nome dos dois integrantes que se retiraram pela demora.

Imagem Ilustrativa - Alunos:

"Sch.. Schol... Scholks.." - O homem tentava ler o nome de Wave, mas sem sucesso, parecendo ficar extremamente irritado: "VAI TOMAR NO CU, QUE PORRA DE NOME É ESSE? SEU NOME AGORA É ALUNO A!" - Dizia o homem, ignorando qualquer coisa que Wave possa dizer em sua defesa.

Em uma rápida inspeção baseada no comportamento e cabelo daquela pessoa, Wave conseguia claramente a conectar com o herói Zero Ground, Bakugou Katsuki. Katsuki sem demora, chama os 3 para o seguirem, indo em direção a uma área com um prédio abandonado.

Chegando lá, Katsuki começa a explicar a situação do teste: "Isso se trata do caralho de um teste de resgate, vão lá e salvem o arrombado daquele boneco parecido com o filho da Afrodite do diretor. NÃO ME DECEPCIONEM CARALHO OU VOU MATAR VOCÊS!" - Katsuki motivava seus alunos com palavras inspiradoras, enchendo o coração de Wave com emoção. O prédio abandonado então em alguns segundos, começa a pegar fogo.

Por partes, ele é um grande herói e já fez várias coisas admiráveis em sua carreira, mas tem essa personalidade abominável e detestável. Não estou dizendo que não gosto dele, e sim que quando eu me tornar alguém tão grande quanto não vou ser tão ignorante quanto. Está claro que esta atividade se trata do nosso trabalho em grupo, mas agora provavelmente vai ser extremamente difícil de explicar isto para estes dois. Pois então, caso algum deles proponham união, aceitarei de bom grado para completar este teste o quanto antes.


Se tratando deste professor em especial, não acredito que ele vá ligar para o trabalho em grupo, então dá de se presumir que tem olheiros por aqui. Não quero arriscar minha chance de entrar nesta escola e afiar minhas habilidades ao máximo, então talvez não caia um dedo se eu tentar resolver isso eu mesmo com os dois.  - Ei, vocês! Isto provavelmente deve se tratar do nosso trabalho em grupo e do quanto estaremos dispostos a cooperar uns com os outros, sendo assim, seria melhor fazermos tudo em equipe. Não me importaria tanto se vocês não derem a mínima e saírem por aí fazendo o que bem entenderem, mas se querem passar, sugiro que colaborem. - Daria uma borda para que eles se pronunciem, se é que não foram no meio da minha fala. 


Caso aceitem, mesmo que um deles, explicaria sobre minha individualidade para que possamos ter um melhor compreendimento entre nós e consigamos concluir o teste com êxito. Para uma melhor demonstração, e também pra que eu possa lutar com seja o que for que tenham preparado, procuraria algo rígido para servir de cabo, seja uma pedra confortável o bastante e em forma de paralelepípedo ou um galho sem muitas deformações.


Olhando a propriedade abandonada, visaria encontrar o local mais admissível e compreensivo que alguém poderia manter alguém como refém. Talvez seja o topo ou algum cômodo no meio, algum lugar fechado. Se alguém deles tivesse alguma individualidade que possa ajudar a encontrar o diretor em forma de boneco, pediria que o fizesse. Caso não, faria eu mesmo, junto de uma ventania concentrada para impulsional minha subida. Uma vez que estivesse subindo, olharia bem em todos os andares procurando algo fora do lugar ou algo alarmante. Na queda, tomaria cuidado para não me desestabilizar a ponto de descer descontroladamente, já que precisaria acertar o timming em que vou desferia uma outra leva de lento, mas desta vez nem tão intenso. Este seria um vento que formaria a partir dos pés, e faria isto pouco antes de cair no chão para minimizar a queda. É como quando se joga uma fora de papel deitada, o vento tenta escapar de baixo e a folha pousa com perfeição no chão.


Reportaria o que vi ao(s) meu(s) companheiro(s), e então deixaria que pensassem em algo. Se o papel de pensar também fosse meu, ou caso eles não pensem em nada, procuraria alguma rota que pudesse tomar para chegar até o local que avistei. Não uma simples rota, uma rota inteligente e que quebre as expectativas de seja o que for que esteja lá, e isto se tiver alguém lá. No caminho, tomaria cuidado com quais quer armadilhar que possam se colocar por metro quadrado. Me atentaria a cordas, pedras em locais estranhos, coisas que parecem ter sido movidas há pouco tempo e/ou rotas que parecem fáceis demais, tais como atalhos. Diria para que os outros fizesse o mesmo, a final, é da melhor escola que estamos falando.


Tomaria meu caminho já com o meu cabo improvisado em mãos, colocando minha individualidade em ação. Primeiro viria a base, pouco curva para dar a aparência de katana, e em seguida viria o fio, todo majestoso em sua grandeza laminar. Seguraria firme meu cabo, para não deixar que nada aconteça com o mesmo, já que foi improvisado. Tendo em conta que treinei muito até aqui, incluindo meus reflexos e habilidades de esgrima, não seriam quaisquer ataques que me surpreenderiam. 

Vaizer ouvindo as palavras de Wave, toma um passo a frente, apontando seus polegares em direção a estrutura, ficando na mesma pose por alguns segundos ate falar: "Pode me chamar de Vaizer, minha quirk se chama Probability, posso afetar a probabilidade de coisas acontecerem. Vou abaixar a probabilidade do prédio desmoronar o máximo que eu puder."

A garota então, continua observando quieta, ate que Wave começa a explicar um pouco sobre sua quirk e a mesma fala: "Aluno A, consegue olhar pelas janelas se impulsionando para cima? Se encontrar o nosso alvo, consigo ter uma ideia."

Mashiro, a garota, parecia confiante no que dizia, deixando Wave continuar com seu plano que já iria fazer sozinho caso não lhe ajudassem. Após conseguir o galho de uma árvore, o mesmo impulsiona seu corpo para cima com a manipulação de vento a partir de sua individualidade, subindo ate próximo do topo, assim que ciando, observando cada comodo e por um breve momento, identificando algo parecido com Midoriya no quarto andar.

Relatando o que conseguiu observar, Mashiro sem nem ao menos explicar, sobe nas costas de Wave e diz ao mesmo: "Voe novamente." - Todavia, algo parecia errado, Wave mal sentia a garota em suas costas, como se a mesma não tivesse peso algum.

Vaizer permanece no chão apontando seus dedos, enquanto Wave disposto a confiar no seja lá qual o plano de Mashiro seja, voa novamente, mas dessa vez com a garota em suas costas. Assim que sua quirk alcança o mesmo lugar de antes, Mashiro pula de suas costas, como uma pena, flutuando ate o topo do prédio.

Assim que a garota pisa no teto, o mesmo se quebra, podendo ser ouvido 2 barulhos dentro do prédio enquanto o mesmo tremia, que por dedução básica, o prédio possuía seis andares, menos dois, quatro.

Wave desce ate o chão normalmente, sendo que após alguns segundos, outros quatro barulhos fortes são ouvidos dentro do prédio, em seguida, Mashiro com o boneco de Midoriya e muito pó em sua roupa, sai pela porta da frente.

Vazer parecendo extremamente cansado, para de apontar para o prédio, fazendo o mesmo desabar na mesma hora. - "A proposito, minha quirk é mudar o meu próprio peso... Irei te matar se chamar de gorda." - Diz Mashiro, parecendo ter esqueci de explicar anteriormente e já dando um aviso para Wave caso pense em fazer uma piadinha sobre isso.

O boneco do diretor estava a salvo,entretanto, por outro lado, Katsuki parecia não estar muito satisfeito, dizendo aos integrantes do teste: "Na verdade era para somente um de vocês passarem ,sendo este quem salvou o boneco do Deku, entretanto, decidiram trabalhar juntos para alcançar o resultado. Apesar de não ser muito meu estilo, All Might provavelmente estaria orgulhoso de vocês três."

Katsuki permanece com um rosto serio durante toda sua fala, e por incrível que pareça, não xingando ninguém ou algo durante ela. Um outro homem de roupa casual, aparece gritando: "Yoo Bakugou, tenho uma mensagem da Hatsume!" - Indo ao lado de Katsuki e falando algo em seu ouvido.

Imagem Ilustrativa - Homem:

"Bom, já que vocês decidiram fazer a porra de uma parceria, agora vamos ter que fazer o caralho de outro teste para ver se estão aptos mesmo." - Katsuki terminava de dizer, pegando um controle em seu bolso e apertando um botão que parecia aleatório. Sem demora, alguns barulhos são ouvidos no horizonte, 3 robôs em alta velocidade vinham em direção dos integrantes do teste.

Imagem Ilustrativa - Robôs :

"Destruam os robôs e estarão aprovados, simples né caralho? NÉ CARALHO? POR QUE ESSA PORRA DE HATSUME ESTÁ OBSERVANDO DE LONGE INVÉS DE VIR ELA MESMA FAZER O TESTE?!" - Katsuki reclama enraivecido com a pessoa que acabou de chegar no local, enquanto o mesmo tenta acalma-lo, porem, não era algo que Wave podia se dar o luxo de ficar observando com atenção, já que os robôs vinham em sua direção.

Enquanto vejo os robôs partindo para cima incessantemente, começo a entender o que deveria ter acontecido. No lugar de três aprovados, queriam apenas um, no entanto, nós fizemos uma aliança.  - Parece que eu confundi um pouco as coisas. Bom, eu vou pegar o meu, espero que deem conta do de vocês! - Sendo três ou trinta, eu daria um jeito de passar nisso, então não tenho com o que me preocupar.


Sem deixar a atmosfera me levar, procuro visualizar e escolher meu oponente. Percebo que ele aparenta ter uma metralhadora acoplada em seu braço, sendo assim, é de se esperar que ele atire. Tendo isso em mente, observo seus outros componentes. Ele tem apenas uma roda, o que pode causar problemas para uma virada brusca, fora que a cabeça é muito exposta, quase um chamariz. Com estar informações, começo a planejar minha estratégia.


Posso tentar causar uma desestabilização no vento ao meu redor, mais especificamente no lado onde as balas podem vir, para então fazê-las desviar de minha silhueta. Faria ventos desproporcionais e inconformes, nada esperados e totalmente fora do eixo, como se não soubesse como usar minha quirk e estivesse causando uma anormalidade no vento. Tendo isto feito, poderia me direcionar continuamente em linha reta até o meu alvo sem interrupções.


Correndo até ele, tomaria o galho que recolhi e me concentraria para formar minha espada. Um início quase que reto, com uma leve curva perceptível para dar a forma da katana. Em seguida, o fio, mais afiado que quaisquer lâminas, podendo cortar o vácuo como se fosse nada. Aquele galho dava uma ideia de impotência à espada, fazendo-a parecer mísera e supérflua, mas longe da verdadeira descrição.


Aumentando o pique e curvando ainda mais minha coluna, tento fintar o robô, que obviamente não consegue raciocinar na mesma velocidade que o cérebro humano. Dou um passo para a esquerda, no momento que estou em sua frente, mas sem perder o ritmo ou diminuí-lo. Quando eu estiver fora do campo de visão do lacaio mecânico, usaria do impulso do outro passo para dar um pulo para cima, e, caso pareça que eu não vá conseguir, usaria de uma ventania para completar a ação. Neste pulo, visaria cair em cima do robô, para dar-lhe com a espada de vento no "pescoço" de ferro.


Ele provavelmente tentaria se virar, ou fazer outra coisa que possa me fazer perder o equilíbrio, então me firmaria bem com os calcanhares e daria um golpe rápido. Tentaria segurar o galho com a ponta para baixo e com toda força do braço e o peso de corpo fincaria a espada no robô, usando a outra para empurrar para o lado e terminar de decapitá-lo ao fim. Antes que o robô caia, daria um belo de um salto para trás, enquanto ele ainda está firme, para não cair de maneira desengonçada e a pose badass seja estragada.


Terminando minha parte, não iria deixar aqueles que me ajudaram de lado. Pediria se precisavam de ajuda com algo, mesmo que isso signifique ter de ir contra o professor que nem sequer sabe meu nome.  - Ei, não faço o tipo legal o tempo todo, então aproveitem que eu gostei de vocês. Querem ajuda? - Encerrava de maneira espetacular, tentando ao máximo manter a pose e deixar uma boa primeira impressão

Os robos começam a se separar, cada um visando ir na direção de um dos integrantes do teste. Apesar de serem robôs, estes possuíam uma velocidade um pouco acima da humana pro causa de sua roda motorizada. Wave começa a bolar o plano em sua mente, observando os inimigos metálicos para perceber qual deles estava vindo em sua direção, assim começando a colocar seu plano em progresso.

O garoto começa a ir em frente, manipulando o vento com o intuito de parar a possível utilização eficiente da metralhadora, entretanto, sem sucesso, já que o robô não a utiliza, provando ser de fato um gasto inútil de energia momentâneo. O garoto segue com seu plano apesar da falta de uso da arma inimiga, correndo enquanto forma uma espada de vento a partir do galho coletado anteriormente.

O inimigo se aproximou o suficiente para tentar golpear Wave, que por sua fez finta a sua movimentação para direita, enquanto na verdade foi para esquerda, subestimando a velocidade tanto da reação como raciocínio da maquina. A maquina da um soco na direção em que Wave faz a sua finta, entretanto, rapidamente percebendo que o garoto estava apenas o enganando, parando o golpe antes de atingir o solo para forçar o seu braço de metal para o lado.

Apesar da boa reação da maquina em relação ao movimento de Wave, o mesmo possuía Agilidade mais elevada que a da maquina, conseguindo correr antes que o movimento resposta dela o pegue, ficando com sucesso em seu ponto cego para realizar o salto juntamente de um pequeno impulso da sua individualidade, com o intuito de conseguir chegar com sucesso em cima da lata velha.

Os esforços do robô para se livrar de Wave são chulos, já que a mesma só consegue fazer movimentos básicos, permitindo que o garoto consiga permanecer em cima da mesma com aplicação de Força em seus calcanhares. Um rapido movimento é feito, fincando a espada de vento, seguido de uma movimentação lateral para terminar de arrancar sua cabeça.

Wave termina o ato pulando do robô e caindo majestosamente, majestosamente mal, já que por falta de Carisma, sua pose fica extremamente ridícula. Entretanto, suficiente para  que Wave tenha visão de seus companheiros, do qual iriam começar a luta naquele instante. (Wave se moveu em direção ao robô, encurtando a distancia, essa distancia percorrida foi a que os outros robôs percorreram enquanto Wave destruía seu robô, finalmente chegando perto dos outros alunos.)

O garoto pensa em ajudar seus companheiros, entretanto, em um piscar de olhos os robos são derrotados, nem dando chance do mesmo proclamar sua intenção. Um robo se aproxima de Mashiro, direcionando um soco para a garota, que sem medo nenhum, estava mastigando uma goma de chiclete.

O soco vem em direção de Mashiro, entretanto, a mesma aumenta seu peso exponencialmente em uma fração de segundos, afundando contra o chão rompido por sua individualidade, o suficiente para desviar naturalmente do soco metalico. Em seguida, a garota torna seu peso leve como uma pena, pulando com seu leve peso para ficar acima do robo.

Enquanto isso, Vaizer aponta para o seu inimigo, esperando que o mesmo chegue próximo. Alguns segundos antes da maquina proferir seu ataque, Mashiro quebra o chão, que com a alteração de probabilidade proposta por Vaizer, faz com que o robô perca seu equilíbrio, caindo para a direita, sendo que o lado para qual caiu, também foi parte da individualidade do garoto.

Mashiro ao "flutuar" para cima do robô, não dá temo para que o mesmo reaja, em seguida aumentando seu peso novamente, esmagando fortemente a maquina para um estados de sucata, fazendo todas os seus movimentos com graciosidade e um rosto serenamente calmo.

Vaizer, por outro lado, ainda tinha seu problema. O robo se levanta rapidamente após sua pequena queda, entretanto, o segundo impacto de Mashiro da mais uma arma para seu companheiro, que afeta a probabilidade novamente, fazendo com que a maquina caia uma segunda vez para a direita, aonde os buracos feitos pela Quirk de Mashiro estavam. Tropeçando igual um bobão, a maquina cai no buraco, que com grande improbabilidade, bate sua cabeça em uma rocha, fazendo com que a batida mecha em seus circuitos, forçando sua metralhadora a atirar, atingindo seu próprio torso, que por ventura a faz parar de funcionar.


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Katsuki e o novo homem no local pareciam impressionados com o nível de habilidades dos três integrantes, principalmente Katsuki que pareciam acalmar seus nervos. O avaliador, Katsuki, da um grande grito para que todos se reúnam ali, Wave não querendo falhar por bobeira, também vai se reunir com eles.

"Eu sai de casa pensando que hoje seria um saco, veria fracotes desperdiçando suas Quirks em potencial para me mostrar um péssimo desempenho, mas eu estava errado, vocês certamente tem futuro. Mashiro, Vaizer, Schalkoski, vocês passaram." - Katsuki dizia aquilo com um rosto serio e voz calma, sem nem mesmo xingar uma vez.

"Que isso Bro, eu vi sua performance também, aquele golpe para arrancar a cabeça do robô foi incrível! Eu nunca conseguiria!" - Diz Vaizer, não hesitando em invadir seu espaço privado, dando um tapão em suas costas enquanto ri.

Mashiro por sua vez permanece quieta, ate que Bakugo se aproxima da mesma: "O que foi? Não está feliz? Você passou caralho!" - Bakugo delicado como sempre, fala algumas palavras de extremo incentivo para a garota.

Mashiro por algum motivo desvia o olhar, parecendo estar com vergonha, por ter virado o rosto na direção de Wave e Vaizer, ambos podem ver que suas bochechas estavam rosadas: "E-Eu estou feliz, não precisa gritar comigo Bakugo-Sensei."

"Hm, então demonstre! E VOCÊS DOIS SEUS PUTOS ESTÃO FELIZES?! VOCÊS PASSARAM CARALHO, ONDE ESTÁ A PORRA DO SORRISO DE VITORIA DE VOCÊS?!" - Bakugo os indaga, apontando para vocês.

Vaizer com medo, se esconde atrás de você enquanto fala com a voz baixa, aumentando com o tempo: "Eu estou feliz... Bem feliz quer dizer! Senhor! Estou bem feliz senhor professor!"

Dissipando a lâmina de vento com um balançar de galhos, pego o mesmo e o jogo ao lado. No mesmo momento, sinto meu espaço ser violado em prol de um de meus argumentos. Era Vaizer, me elogiando pelo golpe de espadas que acabara de fazer. Aquilo nunca havia acontecido antes e eu nunca pensei que haveria de acontecer. Para mim, aquilo era simplesmente fruto de um treinamento intenso a qual eu me dediquei excessivamente a fim deste e de demais outros dias que virão a bater na minha porta. Notoriamente a euforia toma conta de meu corpo, assim como estampa um belo sorriso de despreocupação em minha face. Ainda assim, mesmo com toda aquela euforia, eu não sabia muito bem o que dizer, mas enquanto eu pensava no que diria, inconscientemente já falava o que QUERIA.  - Q-Que isso?! Diferente de mim, as possibilidades da sua quirk são incalculáveis. Fala sério, segurar um prédio prestes a desmoronar?? Isso sim é loucura. - O início desta fala era marcado pela insegurança, mas tal insegurança fora deixada para trás no meio da conversa, e isto porque a minha empolgação superara aquela mesma insegurança. Talvez tenha ficado até mais esquisito, já que estava profundamente empolgado, podendo parecer até um fã fanático.


Aqueles elogios terminaram pela fala novamente grosseira do Sensei, que cobrava uma felicidade da garota que também fazia o teste conosco. Ela se virava para nós, não por querer, mas sim para esconder sua cara corada do professor. "ISSO É CLARAMENTE UM CRIME!" Penso eu, mas sem dizer uma palavra à respeito.  - ~~Garotas... incompreensíveis como sempre.~~ - Cochicho bem baixo, falando apenas da boca para fora, mas alto o suficiente para Vaizer escutar. Logo logo o alvo daquele Sensei com problemas emocionais claros vem a ser nós dois, e depois disso ainda era surpresa o que aconteceria.


Vaizer com certeza tem medo dele, mas não é a toa. Ele é um grande herói, com habilidades incomparáveis e que não pode ser comparado com a gente. Alguém admirado e que já salvou muitas pessoas, e sem dúvidas merece o respeito que tem. Mas bem, essa personalidade é...
Ele pergunta se estamos felizes, e sinceramente, eu não sei. Eu treinei muito até chegar até aqui, justamente com o intuito de passar neste teste, e nem sequer calculei a possibilidade de falhar, já que mina vida inteira foi devota a este momento. Fora que eu não consigo pensar muito bem com alguém apontando pra mim, isso é falta de educação, entende?  - S-Sim, Sensei! - Digo com um sorriso claramente forçado, feito pela pressão em mim emposta, tal sorriso da vitória, seria este. - M-M-Mas o que vem agora? D-Digo, o que vamos fazer agora? Registro, matrícula, conhecer o lugar ou só ir embora? - Fazia uma pergunta que me incomodava por pouco, esperando uma resposta mais clara que um "CARALHO!".