Trama do Fórum
A história do fórum se passa após Midoriya e seus amigos se tornarem grandes heróis e viverem suas aventuras. Cerca de 20 anos à frente do anime. Izuku é diretor da U.A e passou o One For All adiante enquanto o restante dos personagens desempenha funções diferentes. O portador da habilidade não é conhecido. All Might e outras lendas de seu tempo já estão mortos ou aposentados. Tudo que ocorrer no anime/mangá não irá interferir no fórum, contudo, podem surgir novas classes e sistemas com base nas atualizações da obra.
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Creditos
Skin hecho por Hardrock de Captain Knows Best. Li Europan lingues es membres del sam familie. Lor separat existentie es un myth. Por scientie, musica, sport etc, litot Europa usa li sam vocabular.
Li lingues differe solmen in li grammatica, li pronunciation e li plu commun vocabules. Omnicos directe al desirabilite de un nov lingua franca: On refusa continuar payar custosi traductores.
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[P.U] O pesadelo de quem não dorme mais.
Boku no Hero Academy :: Quests :: P.Us
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[P.U] O pesadelo de quem não dorme mais.
Greed
Lembro do meu avô me dizendo "tudo pelos fins, mesmo que seja o seu".
A lua se erguia soberana no céu agora cor de cobalto, brilhando e reluzindo ante uma horda de estrelas submissas. Não importava o quanto elas se organizassem ou cintilassem, pois nem a mais bela constelação poderia sobrepor a grandiosidade do maldito satélite natural. Nós confundimos as estrelas, mas jamais a lua.
Seja a lua. Seja a lua. Mentalizava consigo mesmo naquele fétido apartamento que alugara na semana retrasada. Um quarto mofado com as paredes descascando e um banheiro aonde o chuveiro nada mais era do que um cano projetado da parede. Deitava-se num colchonete sem lençol enquanto olhava o teto e desejava nunca ter nascido. Com a sua individualidade, poderia ter entrado nos melhores colégios de herói e ascendido numa carreira épica em tempo recorde. Aí viveria com o pagamento dos patrocinadores e teria que ser alguém que não é para que pudessem vender sempre mais brinquedos com a sua cara.
Mesmo naquele muquifo, ele mal podia dormir direito. O som alto do vizinho ficava tocando aquela porcaria de rap dia e noite sem parar. Pessoas entravam e saíam. A fumaça engatinhava pelas frestas da porta e o maldito cheiro de erva queimando empesteava o prédio quase abandonado nas periferias da cidade.
Havia aprendido a pronunciar mantras e acender incensos quando perdia a paciência, contudo sentia que as boas energias não serviam de nada agora que chafurdava na lamacenta realidade de um andarilho. Ali, no fundo do poço, não tinha nada além do seu próprio poder. Precisava de uma boa noite de sono? Então era seu dever conquistar o direito de descansar.
Foi pensando nisso que ele se levantou, batendo a poeira do blazer de luxo que trouxera consigo dentre as outras roupas na mala. Calça jeans, tênis de grife, camisa social e a merda do blazer. As suas roupas valiam mais do que aquele andar inteiro e por ironia do destino ele mesmo não tinha um tostão no bolso do paletó.
Fez o calçado dolce & gabbana o arrastar até a porta cheia de cupins de onde provinha a algazarra. 17. Certificou-se, batendo com o punho cerrado duas ou três vezes. Ia pedir que parassem.
Toc. Toc. Nada.
Toc. Toc. O silêncio se mantinha. Ouvia vozes lá de dentro, porém pareciam não ouvir ou desinteressados demais para saber quem estava ali.
TOC. TOC. TOC. TOC! Desta vez esmurrava a madeira que o separava daquele baderneiro. A resposta eram risadas altas.
BUUM. Estilhaços. O empecilho de orvalho ressecado estava sobre o assoalho igualmente deteriorado, jovens-adultos fumando cigarros e bebendo álcool interrompiam a festa para encarar com espanto, curiosidade e raiva o mauricinho que acabava de invadir o seu templo de esbórnia.
Eram raras as vezes que recorria ao uso da força, contudo quando o fazia, portas, muros e o que quer que fossem não podiam interromper sua fúria. A gravidade modelada ao seu favor não conhecia barreiras. A sua personalidade revoltosa de um rapaz rico que perdera tudo não identificava limites.
Um moleque desorientado vestido feito um gangster dos anos oitenta foi o primeiro a levantar. Quebrou a garrafa da qual bebericava numa mesinha ao centro da sala e veio com a arma branca improvisada contra o novo inquilino, falando algo sobre "enforcar você com suas tripas". Muneyoshi não ouvia com precisão, entorpecido pelo ódio.
Encarou-o, embriagado pela cólera e a garrafa recuou com ímpeto, cravando no rosto abatido pelas drogas que agora desvanecia rapidamente conforme o sangue escorria. Repelir.
Já não era mais pelo descanso que fazia isso. Sentia a liberdade de impor sua raiva. Sua madrasta? Também. Era como se o fizesse com ela. Descontar num ser mais fraco era o direito dos mais fortes, afinal.
Em prol de exercer sua vontade, concentrou-se em aumentar a força gravitacional daquela sala. Fora ele, ninguém conseguia transitar e Bob, o dono da casa, esforçava-se para tentar levantar o braço da poltrona forrada das drogas que escondia no apartamento. Os olhos outrora enraivecidos agora exibiam o puro desespero.
Muneyoshi caminhou até o homem que acabara de matar, o primeiro em toda sua vida, abaixou-se e com alguma força tirou a garrafa cravada no rosto sem expressão do cadáver. Ao som dos gritos de desespero, usou o vidro laminado para abrir a garganta de todos que ali estavam. Ele não esboçava expressão nenhuma enquanto fazia isso. Não sabia se devia.
(c) DΛNDELION
Muneyoshi | Fama : 31 |
Re: [P.U] O pesadelo de quem não dorme mais.
Aprovada
Nota: 10/10
considerações finais: N/A
+300 XPtoko sz
Fumikage Tokoyami | Fama : 216 |
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