Missão PvP Narrada // Apollo x Jay Valentine

Desde que Iida se tornou professor da U.A, ele tem dado o máximo de si e compartilhado o máximo de seus conhecimentos para os alunos. Mesmo que não ocorresse mais nenhum evento catastrófico como no passado, sua função como docente era prepará-los para qualquer evento inesperado que surgisse. Por isso, teve a magnifica ideia de criar um treino de combate para os alunos, desse modo, eles conseguiriam adaptar as próprias quirks para algo mais ofensivo e ter um pouco mais de experiência com combates reais.

— Bom dia, caros estudantes! Hoje iremos realizar uma tarefa um pouco inusitada, mas que agregará uma enorme experiência para o currículo de vocês! Começaremos nossa primeira aula de combate! — Sorriu ao ver as expressões preocupadas de alguns alunos e outras confiantes em suas próprias habilidades. — Todos sabem que estamos em momento de paz e que nada de catastrófico ocorreu ainda. No entanto, ninguém sabe sobre o dia de amanhã, por isso elaborei essa pequena atividade, para se adaptarem com as próprias quirks e entenderem mais sobre como elas funcionam! — Ajustou o óculos que refletia os raios solares e passou os olhos sobre a lista de chamada.

— As duplas serão sorteadas! Assim que eu chamar seus nomes, podem se dirigir ao centro da arena e quando eu iniciar o cronometro, vocês podem começar o combate! — Pigarreou antes de terminar as regras. — Vocês terão o prazo de 1 hora para concluir o objetivo principal que é deixar o oponente imobilizado ou inconsciente! Se o tempo acabar antes disso, os dois perdem... Igual uma missão, se não completam o objetivo, não ganham a recompensa! — Voltou a observar as expressões dos alunos e sorriu mais uma vez. — Além disso, o ambiente vai sofrer modificações ao decorrer do combate, para que possam adaptar com ambientes extremos, como na vida real, então... Boa sorte a todos.

Iida abriu um saquinho que carregava consigo desde o início da aula e chacoalhou a mão lá dentro. Depois de um tempo, tirou de lá dois papeizinhos escrito o nome de dois alunos.

— Apollo Gotto e Jay Valentine, podem ir para o centro da arena! — Vociferou o professor. Assim que os dois se localizassem no meio da arena, todo o cenário se modificaria para uma cidade completamente devastada, com escombros de prédios caído, carros capotados e uma ventania de 64km/h. Iida estava completamente animado com a atividade.

— Comecem! — O tempo de 60 min surgiu em um visor.

Considerações:

- Ei, Henry. Quero ver o que seus robôs podem fazer, haha! - Disse sorrindo para meu colega de classe. Estávamos na aula do Professor Iida, um grande herói da geração anterior, a qual ele nos explicava sobre uma aula de combate. A U.A era formada por um corpo docente com histórico excepcional. Já havia me perguntado quantas aventuras ele haveria vivido e dificuldades enfrentado. E mesmo assim estava aqui pra nos preparar. Cada vez que o olhava demonstrava minha admiração, por mais que não prestasse tanta atenção nas suas aulas. O quê? Ele ser legal não tira o fato de eu ser desatento. Cerrei os punhos e fechei meus olhos, lembrando-me de meu pai. O falso herói. Que saco. . Balancei a cabeça, tentando me concentrar na aula. Quando me dei conta meus punhos brilhavam em amarelo, como se as chamas estivessem para saltar das mãos. Voltei a mim quando ouvi as últimas palavras do professor.

"... e Jay Valentine, podem ir para o centro da arena!" Eu já seria o primeiro? Olhei para os lados e percebi que um outro garoto havia se movimentado. Não seria essa a minha chance de enfrentar Hale, mas seria uma boa oportunidade para tentar melhorar meu controle de Quirk. Me desloquei até o centro da arena, ajeitando meu cachecol e encarando meu adversário. Não conhecia ele bem ou sequer sabia quais habilidades ele escondia. Dobrei meus joelhos e pus me lateralmente, estendendo meu braço esquerdo na sua direção e fechando a mão direita. Tentei me lembrar das minhas aulas de artes marciais, repetindo os ensinamentos. De supetão, o cenário todo começou a se modificar. "O QUEEEEEE?" gritei, achando que estava sendo preso em uma espécie de ilusão. Olhei para os lados, vendo que fora o único a ser surpreendido por aquilo. Tudo estava destruído. Prédios, carros. Sequer sabia se haviam civis ali. Assenti para o professor, recordando-me do objetivo da atividade. Por mais que não tivesse escutado bem parte das regras, ainda sabia que deveria derrotá-lo. Ao receber as ordens de início de combate, permaneceria parado. Aguardando uma investida do mesmo.

Itens levados:

A visão dos dois alunos estáticos naquele ambiente hostil causara uma angústia enorme dentro de Iida. Será que eles não tinham entendido que aquilo era um combate e não um jogo de ficar olhando um ao outro? O docente tocou duas vezes no microfone que encontrava a frente e pigarreou, aproximando os finos lábios rosados do objeto:


— Licença! Vocês acham que os inimigos vão deixar vocês ficarem observando eles assim? Em um piscar de olhos, já estariam mortos! — Vociferou com um tom irritado. Se eles queriam brincar de serem heróis, então teriam que aprender do pior jeito. Os rápidos dedos de Iida passaram sobre o painel que controlava o ambiente e apertou um botão que fez a ventania piorar, mudando para uma velocidade de 70km/h, dificultando a movimentação e fazendo com que os escombros dos prédios voassem de um lado para o outro, consequentemente, alguns rumando em direções aos dois alunos. O herói apenas arrumou os óculos e sorriu maliciosamente. 

Considerações:

Havia cometido um erro. Não agir precipitadamente e ficar inerte eram duas coisas diferentes e eu tinha de ter isso em mente. Minha inexperiência resultou em consequências. O professor havia se irritado, penalizando-nos com um cenário ainda mais difícil. A própria movimentação estava difícil devido a velocidade da ventania. Poderia ver que alguns escombros voavam em nossa direção e eu não podia deixar de evitá-los.

- Droga - Grunhi, contraindo os músculos do meu braço, ainda sem encandecer meus punhos. Pude observar a semente que ele havia em mãos, fazendo com que eu me atentasse ainda mais aos seus movimentos.

Finalmente a batalha tinha começado. Iida queria ver as estratégias, ações e técnicas de combates dos alunos envolvidos e como reagiriam a muitas informações que o ambiente oferecia. E por causa da pequena mudança na hostilidade do ambiente, ambos os alunos começaram a se movimentar. Talvez tenha sido um pouco precipitado ao aumentar a ventania para uma velocidade acima da média? Um pouco, mas viu que, pelo menos, não fora grande problema para ambos.

O docente desenhou em sua face um sorriso divertido ao ver que uma placa de sinalização passou raspando sobre as bochechas brancas de Apollo, deixando no local um fino corte escarlate. Se a movimentação fosse um pouco mais lenta, talvez uma cabeça estaria rolando sobre os escombros da cidade ambientada. Em contrapartida, Jay realizava alguns rolamentos bem sucedidos para escapar dos perigosos pedregulhos.

No momento em que os dois se encontraram para o devido combate, a vinha de Apollo ia em direção aos pés de Jay, que, rapidamente, encandecera os punhos para se defender das árduas investidas da planta. Porém, não ficava apenas na defensiva. Se não fosse pela quirk do garoto das flores em criar uma flor e utilizá-la como defesa para interromper os golpes encandecestes, o mesmo sairia voando junto ao vento. Era uma batalha intensa e que ainda não era possível ver quem estava na vantagem. Porém, ambos parecia utilizar as quirks para realizarem as ações, em poucos minutos ficariam sem energias. Quem seria o primeiro?

Situação da batalha:

Considerações:

O cenário não ajudava nem um pouco. Tinha de me atentar demais para não ser pego por placas ou qualquer outra coisa que voasse. O suor descia pela minha testa. Estava nervoso? Ansioso seria a melhor definição. Me surpreendi pelas habilidades de Apollo e a sua desenvoltura com as plantas, defendendo-se de meus golpes e até mesmo utilizando-a para me atacar. Foi aí que notei que ele era mais forte. Sua quirk era mais bem desenvolvida. O que eu poderia fazer senão pegar fogo? “Droga.” . Para derrota-lo eu tinha que usar minha criatividade. Mas como? Não poderia ficar parado, mas também não poderia somente ficar neste jogo de socos e defesas. Avançaria novamente, me atentando à direção do vento para ter melhor noção de onde fixar meu campo de visão. Dessa vez, não ignoraria às suas sementes. Permanecendo com os punhos em chamas para atacar as plantas que fossem direcionadas a mim.
 
Meu objetivo seria desviar sua atenção para mim, lançando fintas de socos sem o objetivo de acertá-lo e causar danos, dando gritos e simulando ódio. Atentar-me-ia a destroços sendo arremessados na nossa direção, dado que estaríamos próximos. Caso notasse que seríamos acertados, algo que eventualmente surgiria, fingiria um ataque a suas pernas e aproveitaria a deixa para rolar mais uma vez, saindo do alcance do que fora lançado pelo vento. Deixando a própria cidade lutar ao meu favor. Não saberia se ele teria mais cartas na manga ou se o próprio cenário se modificaria, mas somente assumiria uma postura defensiva. Tentando me adaptar de maneira defensiva ao que quer que acontecesse, lançando contra-ataques eventuais e efetuando rolamentos. Caso fosse danificado, buscaria reduzir os danos me afastando de Apollo, evitando ser nocauteado ou perder a consciência. Na necessidade de me soltar das plantas do rapaz, aumentaria minhas chamas e as estenderia ao meu antebraço, tendo mais poder de fogo para queimá-las.