[Ficha de Personagem] Brave

Nome:  Brave
Idade: 4 Anos
Individualidade: Vajra Body
Lugar de origem:  Japão, Amakusa
Lado: Benfeitor
Sonho(s):  Entender o coração humano.
História:

— B-Bak-keneko! —


Brave encarou a garota humana um pouco esfomeado, fora quando sua atenção se concentrou nos traços de odor que impregnava o ambiente. Por seus instintos ele pode discernir as reações físicas como o aumento dos batimentos cardíacos e do fluxo sanguíneo saindo dos ferimentos, aceleração da respiração, dilatação das pupilas e aumento da transpiração corporal. Isso tudo diminuía sua paciência em lidar com isso, mas começou a se compadecer lentamente pois seu motivo inicial ao estar em frente a ela não era para ajudá-la.

“Não, eu sou um gato. E não sou mais monstruoso do que qualquer outra espécie que você conheça inclusive os humanos. A bondade, neutralidade e o mal não são exclusividade de nenhuma espécie. Nunca questione isso.”

Ela piscou sem entender direito; Aquele gato estava tentando falar? Ela parecia ter odiado mostrar toda sua fragilidade em frente ao animal e parecia uma atitude desesperada pedir por algo para um gato com cauda dupla mas pelas poucas forças que lhe restavam ela precisava tentar.

— Me ajuda… —

Brave lambeu sua destra sem tirar os olhos da mulher, inclinou a cara para os corpos estirados a alguns metros voltando-se a encará-la sem dar-lhe uma resposta definitiva. O gato transmitia uma estranha aura de inteligência e jovialidade que residia no fato de se portar de maneira indiferente ao sangue e ossos quebrados das pessoas presentes. Ele ignorou a pergunta como se não valesse seu tempo. Para ele parecia que ela precisava de ajuda mas ao chamá-lo de gato monstro havia levantado certas memórias difíceis de lidar, se ela realmente era alguém de boa índole ele ainda não sabia.

Ele simplesmente se espreguiçou e desviou o olhar dando um bocejo. Voltou a olhar para as outras duas pessoas no chão, provavelmente mortas depois de caírem do penhasco, de fato ele estava impressionado com a capacidade daquela heroína em ter lidado com tais ferimentos.

— Pai... Mãe... Me desculpem.  —

Os olhos de Brave eram heterocromáticos. Suas pupilas eram pontas de alfinete de um amarelo abrasador que a penetrava direto como se avaliassem com minúcia a sua alma. Naquele simples contato Hana viu coisas, vislumbres fugazes que logo se perdiam e assim ela perdeu a consciência desmaiando. Havia uma inteligência fria espreitando por aqueles olhos, mas havia também uma fera, escura e assustadora acorrentada e raivosa, irada em meio a toda ciência do animal. Brave tinha tudo isso em seus olhos e pela primeira vez a heroína soube que havia confundido a aparência do pequeno felino.

"— Ouça minhas palavras humanazinha. Não me confunda com a minha máscara. Você vê os salpico da água e se esquece da profundezas escuras e fria lá embaixo… Lhe darei uma dica para sua vida. Como acontece com todas as coisas verdadeiramente selvagens há de se ter cuidado ao abordá-las. Agir furtivamente é inútil. Os seres impetuosos reconhecem a conduta furtiva pelo que ela é: uma mentira e uma armadilha... —"

Hana teve uma noite difícil pois sonhou que estava sendo carregada por algo aconchegantemente quentinho, mas ao despertar se encontrou deitada em um quarto de hospital. Ela não saberia responder como havia chegado ali.

[...]

Ele ainda se ressentia dos humanos que espancaram sua mãe. E depois de perder sua mãe, foram alguns de seus irmãos… Ele não lembra direito do que aconteceu, mas lembra-se que saia em disparada pela cidade roubando alimentos. Ele fugia dos superpoderosos que o perseguia por motivos desconhecidos.
 



Físicos  

Força: 1  

Agilidade: 1  

Constituição: 3  

 
Mentais  

Carisma: 1  

Inteligência: 1  

Força de vontade: 1